a digital do dedo médio

Sou

Eu faço a minha política
Quem não faz!
O sorriso amarelo, o tapinha nas costas

O coffe breako, o chá brocha

O caráter é minha herança
A ética e a moral minha bandeira
Mesmo sabendo que nem sempre é bom ser franco
A artimanha da mentira não pode sair pela lateral
Vamos arremessá-la de forma coerente
que não prejudique a ninguém

A sua covardia me ensina
O seu desprezo me desperta
A sua falsidade me da exemplos
A sua ausência me apresenta a solidão

Quando estou entediado não levanto da cama e muito menos escovo os dentes
Lavo minha boca com uma taça de vinho
Que cheira a sexo e tem sabor de amor

Minhas fantasias vão das mais puras as mais sarcásticas
Como o Marquês de Sade só não quero parar em um hospício...

Acordo bem cedo e durmo bem tarde
Me queixo muito da vida
Mas sempre com pitadas de otimismo e histórias fantasiosas onde me torno o máximo, uma sumidade
meus picos sentimentais variam da melancolia ao êxtase da felicidade

Demoro no banho mesmo sabendo que estou tirando água de outros
Essa demora se justifica em fazer a barba e um bendito espelho que não me se cansa sua imagem
Um pouco de Narcisismo não faz mal a ninguém

Já não uso mais tal perfume para não voltar no tempo
Ando muito a pé, mas vou comprar um jipe

Meus instintos primitivos ainda entram em cena e me colocam em situações que não condizem ao momento
Talvez por isso que amo tanto a antropologia
Astecas, Maias e Incas me fascinam...

Ainda não sei o que eu quero e muito menos o que serei
Só sei que nunca é tarde para quem esta de passagem

A música é minha religião, mas eu não vou dançar o que você tocar
Não sei se viro esportista ou boêmio - tudo depende

Tenho lá meus preconceitos, mas quem não os tem
A solidariedade e o egoísmo em minhas digitais
Mas ainda não sei quem eu sou...
Você pode me ajudar???
Estarei sempre em stand-bye yeah

Sempre aquela voz interior me dizendo o que fazer
e eu insistindo em contrariá-la
porque será?
Vamos seguir aos passos da sociedade........

Julho/2008