quinta-feira, 2 de junho de 2011

depois das clássicas partidas de bilhar no boteco do Luiz Inacio falou, Luiz Inácio avisou...

Os confins justificam o inexistente
Seres humanos seres estranhos
Hora felizes hora tristes
Vezes se entendem vezes se esquivam
Como chegaram como atracaram

Taxi espacial taxi marítimo
A ciência a divindade
O todo poderoso o todo verdadeiro
Discussão sem fim discussão sem cabeça

Um local um habitat
Um quarto com uma porta
Sem parede porem com uma rede

O espelho empoeirado e enferrujado
Por vezes me encontro depois me escondo
O ventilador do teto confundo com as hélices do helicóptero
Refresca por um momento e incomoda com o barulho
Da janela o jardim suspenso me tranqüiliza

Hoje vai ter visita
Mas não quero ver ninguém
A política da boa vizinhança não convém
Escuta o cheiro e come com o olho
Pavoroso é forçar para agradar

A sala sem chão com apenas o braço do sofá
A televisão distrai e ajuda para um novo assunto

O esquecimento se encontrou no labirinto
A saída é a sinuca de bico com números e cores
A cada tabela uma placa a ser seguida com a hora do Brasil

Um olhar adiante garante um céu varonil
Apresentando um espetáculo no cosmos
Mais um nascimento com a magia da alquimia entrando em cena
Pena que esse tema passa despercebido
Pra que se preocupar com o sentido!!!
Junho/2009

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