Silhueta fugidia
Abstinência por tal sentimento
Tremedeira dor e rejeição
Um mix denso e amargo
A agua bateu na bunda
Não há quem não se confunda
Jogadas e melindres aos olhos inunda
Tapar o sol com a peneira
Usar um saco sem fundo
Só pra fazer de conta
Um tufão e o coração cristalizado
Tal remédio pra sanar o sentimento
Se livrar por instantes do desassossego
Dormir para não pensar em nada
Usado por um tempo em troca da solidão
Meros palavrões que denigrem em contramão
Soco na ponta do queixo
Boxeador beija a lona sem jeito
Poucos segundos pela recuperação
Assim a vida segue
Com cada tombo pra que serve
De todo recomeço de que se ergue
Primaveras e Verões
Seguido de Outonos e Invernos
A cara no calendário de cada estação
Temporadas e semestres
Época o momento que marcou
Em cada tempo uma nova geração
As tribos marcadas a letras do alfabeto
X Y Z e a falta de criatividade se foi assim
A redução toma conta por falta de espaço
Toda ocasião é mero detalhe
Ate o instante que se da importância
Quão a peregrinada mostra os atalhos
A cada caminhada uma nova calçada
A ampulheta quando virada é acionada
O tempo segue sem pausas friamente
De nada interessa o certo ou errado
Cada significado tem proveito pessoal
Seguir o caminhante dentre o bosque
Homem da habilidade do arco e flecha
Como todo Super-herói livre e infalível
Sir Robin Hood!!!
Junho/Julho 2011
Muito bom! me lembrou o Livro do Desassossego - Fernando Pessoa.
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