quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sem represarias e desforras aqueles que usurpam as regras

Estado atmosférico
Não me estranhe
Estou aparentando seu reflexo
Por isso o ambiente ficou perplexo

Quero tentar ficar livre de preconceitos
A partir do momento em que os percebo
Não precisa me levar a mal
Buscar a neutralidade ate que é legal
E exige certo esforço

Comecei um esboço que tão cedo não para
O mundo de informações afoga
Fazendo da ressaca a cura que vem em longo prazo
Brotando amiúde do raso

A nascente emerge pura e cristalina
Montanha abaixo desce vários caminhos
Ate desembocar em seu destino
O mar, o rio, a cachoeira as raízes que ali se nutrem
Aguardam em seu leito

A próxima estação mostra indícios
Uma genuinidade homogênea e seus resquícios

Hoje se encerra o que se inicia amanha

A espera da primavera é aguardada
Abrem-se os botões é a chegada
O colorido vivo preenche a paisagem
Colocando-nos em duvida se é uma miragem

Perder-se na realidade abundante
É tão estimulante que assusta
O ponto de partida esta conflagrado
Deixou o acaso em desencontro da certeza

A única direção a seguir é a trilha da delicadeza
Já que ali fora construída pela destreza
Sua beleza se transforma em riqueza
Levando-nos de encontro à realeza

Reivindicaremos o valor da pobreza
Já que os sonhos se recalcaram as ilusões
A senha é o interesse que repugna
Colocando-nos em um jogo de esgrima

Fazendo da verdade um antônimo
Que apaguem o vocabulário... 
Outubro/2009

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