Casa assobradada
Corpos que se unem
Um misto de emoções à flor da pele
Paraíso que nos confunde
O tentar entender o que não sabemos
É o mesmo que tentar explicar o que não conhecemos
Para facilitar aquilo que se vive
apenas desfrute do agora e não duvide
Ruas que se intercalam
Formando encruzilhadas
Daquelas magias que se encontram perdidas
Pobres almas em formas de vida
Procuramos soluções aonde não existem
Evidenciamos provas que não são contundentes
Vivemos a esmo para se enquadrar naquilo que é real
Realidade ou não, nada mostra a fatalidade da mágoa
Véus e mascaras denotam e escondem suas respostas
Das falsas crenças que são vistas nas esquinas
De todas as partes, lugares escondidos, montes alcalinos
Sociedade rígida e ríspida, altruísta para a nossa vista
O que dizer então sobre o céu?
E o que significa o mar?
Aonde encontrar tais respostas
A não ser em nosso silenciar
A paz interior que tanto vos almeja
está no aqui e agora, no calar de nossa mente
E viver a plenitude que o hoje pode oferecer
aceitando-se como és e vivendo o seu melhor.
Quanto mais procuramos a solução,
mais nos perdemos em nosso caminho
Trilhando a solicitude apenas daqueles fiéis a ti
Esquecendo-se da realidade de si
Impomos a verdade do que é visto por todos
Mas afinal o que é verdade ou mentira?
O que é o certo e errado?
Se não vejo contido no meu dia-a-dia.
Chegamos ao final dessa minha melodia
Expurgando todo mal que nela continha
Emantando a proteção e fortalecendo seus alicerces
Procurando esclarecer o que é o discernimento
De que vivo logo existo
Do tudo que contém o nada
E que do nada tenho o tudo
Pleno, perfeito e abençoado deslumbro.
Jéssica Lobo
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