omnes unum sumus
Existem dois lagos em sua mais
pura natureza
Entre eles tem uma ponte ‘vai
e vem’ de ligação
Volta e meia ao movimento suas
águas se misturam
Fazendo por assim com que rio
e mar se encontrem
Um deles vem de dentro e o
outro já está fora
Entre claro e escuro assim
eles se distinguem
De um lado tem tudo aquilo
o que sabemos
Do outro o que ainda temos
para descobrir
A cada mergulho mais coisas podem surgir
E assim desvendar novas formas potenciais
O
adormecido desperta em desenvolvimento
Colocando
a nova via em dinâmica no movimento
Percurso
fluvial serpenteia pela borda do conhecimento
Ladeando
a sinuosidade nas margens do entendimento
Assim
se faz o caminho em seu fluxo de possibilidade
Que
ao longo da travessia exige certa sensibilidade
Desde
a semente de gameta começamos uma corrida
Uma
disputa incessante que registra uma conquista
Campo
gravitacional dói quando se sai da placenta
O
choro é um sinal de susto e que chegou a hora
É
dada a largada na existência da nova etapa
Lançados
no mundo dando sequência as gerações
Aprendemos
e vivemos com o coletivo em sua prole
Dele
viemos seguindo e contribuindo com a existência
Todo
o significado tem lá sua devida importância
Depende
daquilo que se alimenta diante o sentimento
O
que vale é o que estamos vivendo no exato momento
E
então start é a revelação que se coloca em relevância
O
que move de fato é aquilo em que se pode crê
Revela-se
o significado como à força de um Totem
Fazendo
com que ao longo do tempo sejamos mutantes
E
assim vamos garantindo a perpetuação da espécie ser
De
uma fonte que vela por mistério somos projetados
Que
nela guarda e zela por todos os nossos tesouros
Da
origem que nos torna únicos e dos mais valiosos
Fazendo
que sejamos os próprios conquistadores
Dez./2014
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