Quando o nevoeiro passar
Meu desejo é um vilarejo
Sua passividade leva a longevidade
O tempo para meditação que faz tirar o pé do chão
Aprendendo com paciência de monge se vai longe
A alimentação frugal estampa o resultado corporal
Esse é o equilíbrio que busco para descobrir o que quero
Livros, filmes, reflexões
Exercita o cérebro e desenvolve o intelecto
O rosto muda de forma para o risório
Então se aparece e cresce
Decolar e aterrissar vira meros caprichos
Quem não tem os seus não é mesmo!
Os passos são demarcados um a um
Tão bem costurados como uma teoria
O que esta reservado para o meu amanha?
Os caminhos volta e meia apresentam descobertas
Tenho vergonha de chorar pra mim mesmo
Porque somente agora estou me aceitando por inteiro
Os anos e as experiências passam no piscar dos olhos
Só nos damos conta quando o amadurecimento vem chegando
Sou o amigo das horas difíceis e impróprias
Não escolhi, se trata de estar predestinado
E ser procurado quando o circo pega fogo
Já pisei no fundo do poço e sei que é osso
O calabouço abriga culpados e inocentes
A rebelião é o eco em protesto ao abuso de poder
Se aqui é tudo um carnaval
Pra que esquentar os neurônios com isso
Já que as neuroses são presentes como digitais
O negocio é criar um logo à marca d’água
De fácil visualização e pouco impacto
Não machuca e não deixam marcas vitais
Agosto/Setembro 2009
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