quinta-feira, 5 de maio de 2011

meu consumo de conteúdos ácidos

Overdose dos sentidos
De tanto querer acertar, errei!
De tanto errar, acabei acertando!
Em erros e acertos caminhamos
Entre o amor e o ódio estamos

Quando pensei estar forte, fui fraco!
Como a fraqueza mostrou-me ser forte!
Uma ocasião leva la se sabe o que
Tanto quanto são consigo mesmo

Como direcionar um sentido?!
Busca incessante de superação
A cada nova cobrança a esperança
Fazer por si sem esperar do outro

A faca e o queijo na palma da mão
Uma palavra gélida por um bom afago
A insegurança que gera desconfiança
Fruto só cai do pé depois que amadurece

Ótica que reluz uma ideia
Sublime se torna a impressão
Visão caótica ante alucinação
Uma conotação funcional

Intensidade causa cegueira
Inveja incomoda la de dentro
Capricho nem sempre é bom
Vaidade nem sempre é sadia

No canto cálido nutrimos
Fanatismo! febre a se sanar
Mania! costume sem fim mesmo
Sonho! espera de uma realização

Sob tal situação mostramos a face
Pauta em questão momentânea é
Quão for o tempo como remédio
Queda de braço a competição

Dos meus sonhos as ovelhinhas sumiram
Agora apenas os livros batendo asas
Elevando a imaginação para piração
Que vicio é esse que me consome...
Abril/2011

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