Overdose dos sentidos
De tanto querer acertar, errei!
De tanto errar, acabei acertando!
Em erros e acertos caminhamos
Entre o amor e o ódio estamos
Quando pensei estar forte, fui fraco!
Como a fraqueza mostrou-me ser forte!
Uma ocasião leva la se sabe o que
Tanto quanto são consigo mesmo
Como direcionar um sentido?!
Busca incessante de superação
A cada nova cobrança a esperança
Fazer por si sem esperar do outro
A faca e o queijo na palma da mão
Uma palavra gélida por um bom afago
A insegurança que gera desconfiança
Fruto só cai do pé depois que amadurece
Ótica que reluz uma ideia
Sublime se torna a impressão
Visão caótica ante alucinação
Uma conotação funcional
Intensidade causa cegueira
Inveja incomoda la de dentro
Capricho nem sempre é bom
Vaidade nem sempre é sadia
No canto cálido nutrimos
Fanatismo! febre a se sanar
Mania! costume sem fim mesmo
Sonho! espera de uma realização
Sob tal situação mostramos a face
Pauta em questão momentânea é
Quão for o tempo como remédio
Queda de braço a competição
Dos meus sonhos as ovelhinhas sumiram
Agora apenas os livros batendo asas
Elevando a imaginação para piração
Que vicio é esse que me consome...
Abril/2011
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