quinta-feira, 10 de novembro de 2011

conhecendo e nutrindo o outro lado

Enteógeno o sentimento oceânico
As coisas não são como a gente pensa
E sim como realmente simplesmente é
Um jeito de ser pode causar estranheza
Causa um impacto aparentemente tênue

Cada significado tem lá sua validez em vez
Laços que conduzem a sua fluidez em tez
Traços que identificam uma raça de cor
Entrar e sair pela porta da frente sim

De nada adianta o querer fugir de si próprio
Sendo que todo sentido esta consigo mesmo
Passa o tempo e assim segue todo momento
Impetuoso é o sento guiado ao cata vento

Catapulta joga alto lá longe do outro lado
Parece que a gente fica noutro esquadro
O mundo interior se apresenta em nuance
Tudo aquilo que nos passa sobre relance

Uma coisa é aquilo que aparentamos ser
Outra é aquilo o que realmente somos
Bebendo a poção na fonte do saber
Alcançaremos todo nosso querer

Tudo esta ligado como ramificação
O todo se torna parte da criação
Como uma teia estamos unidos
E assim seguimos munidos

Os sentidos se afloram e aguçam
A linguagem corporal e suas posições
Muda o pensamento a cada movimento
A luz interior banha todo entendimento

Se vê de onde originou a semente
Como foi durante um tempo remoto
Pra onde quer que esteja o lugarejo
A conquista atracada em seu porto

Duma vila camponesa vim assim
Numa vila camponesa vivi comum
Pruma vila camponesa irei feliz
Uma vila camponesa terei enfim
Out./nov. 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário