quinta-feira, 3 de novembro de 2011

meu falso ego

Ruminante
Estou fazendo que nem vocês
E vocês fazem que nem eles
Eles fazendo de conta
E todos acreditando


Pra onde foi à identidade
A vida real a se viver
Será que ela existe?
Ou usamos a ficção?


Tem nada não
O mundo da volta
O tempo é escasso
A órbita em repetição


Toda etimologia retratada
Porem as ideias infinitas
Colocadas sobre a mesa
Prato, talher e copo


Não importa o estado
Solido, liquido e gasoso
Tampouco será ingerido
O que é que faz sentido?

Pra onde foi à boa vontade
Vergonha na cara não existe mais
O que fazer como agir é a sacada
Todo mundo sabe e faz de conta


Tesoura pra todo lado
Sem sair de cima do trilho
To afim de sair fora do eixo
Ta tudo grampeado, mapeado


To de mal com o mundo
Vou girar o globo no dedo
Um lunático ao léu e sonhador
Levado ao vento noroeste sem freio


A síndrome do fantasminha camarada
Com um pensamento na cabeça invento
Visões imaginárias e sons sem contexto
Sem se preocupar se entendam o sentido


Escrever desde então é a minha descarga
Estou me resgatando hoje como sempre
Quando aqui cheguei como uma pedra bruta
Permito-me lapidar ate atingir meu auge


Com cada pessoa é de um jeito
Não tem como ser o mesmo todo tempo
Politica uma mascara do suborno
Cuidado para não pirar as vias sociais


A de quem se promova
Nas custas os custos
De que adiantam os justos
Servem para ser trapaceados


Assim que sou e assim serei
Catalisador sem peneira
Uma espécie extinta
Acreditem ou não...
Agosto/setembro 2011





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