Wilhelm Reich mostra-nos na obra ‘’O assassinato de
Cristo’’ através da vida de Jesus, que se tornou símbolo do sofrimento e da
redenção do pecado do ser humano, o que ninguém mostrou como ele as virtudes da
vida como também ninguém foi assassinado de maneira tão vergonhosa. Na historia
de Cristo, o homem tentou em vão, compreender e resolver o enigma de sua
existência. O esforço não teve sucesso, pois o homem não pôde, nem antes nem
depois do assassinato de Cristo, chegar aonde mais queria: chegar a seu próprio eu. Ele fez de Cristo o símbolo de seu próprio
mistério e de seu próprio sofrimento e, ao mesmo tempo, vedou a si mesmo a
possibilidade de compreendê-lo, porque o submeteu ao processo de mistificação.
Olhando Cristo por um espelho, o homem bloqueou o acesso à sua própria
natureza.
[...]
Terra adubada produz bom grão. Ela recebe a
semente e lhe permite crescer e produzir outro grão, dando alimento, sal, agua
e energia vital a cada uma de suas fibras, a cada instante de cada dia. O solo
se enriquece retendo um pouco da palha quando o grão amadurecido for levado
pelo vento ou colhido pelo homem ou por um animal. O solo assim enriquecido da
nova vida a novo grão. E o novo grão transmite sua vida a outra vida. [...] (1999, p.
55).
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