sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

apenas outra vertente

Vitruvian-man
É tudo invenção
Essa coisa da tal criação
Fomos criados ou inventados
Ou saímos de uma rota de colisão

O que diziam os visionários
Previam o que depois acontecia
Que garantia era essa do oráculo
Como é mesmo que se pula um obstáculo

Pessoas que mudaram todo um pensamento
Colocando em cena um padrão estabelecido
A liberdade de expressão e sua conotação
Mal compreendida e seguida pelos avessos

Quando Jesus voltar como dizem por ai
Vai reivindicar e pedir direitos autorais
Filosofou demais e atrapalhou as ideias
O negocio é pegar leve e viver numa boa

O sábio sempre soube de um caminho
Saída pela direita como leão da montanha
O profeta que mergulhava em si mesmo
E sem querer influenciava via boca a boca

Ao senhor o criacionismo
Ao doutor o transformismo
Ao ismo o labirinto da incógnita
Ao esmo o inconsequente casual

Falsos atores meros sabotadores
Dízimo a moeda do duplo sentido
Reforma que nunca tem um fim
Segue a garantia via sacolinha

O preço quem estipula é você
Alimentar as fantasias
Colorir o sentido dos sonhos
O movimento é todo seu

No medo a presente insegurança
No divino a sublime esperança
Na idealização a fabula ficção
Na realidade a pura existência

Medidas que se ligam entre si
Fazendo por si só a evolução
A bandeira é você quem levanta
Não importam as cores na flâmula

E sim o significado que lhe toca
Mitos e lendas a influencia da lua
Assim preenchemos as lacunas
Os sentidos guiam como numa bussola

O mapa das constelações guiou no inicio
As indicações de segredos trancafiados
Navegantes desbravadores mercadores
Tempos remotos explorados ao punho

E assim segue-se...
Jan./fev. 2011

Um comentário:

  1. Belíssimo...
    Como diz Cazuza...
    "Vamos pedir piedade
    Senhor, piedade
    Pra essa gente careta e covarde
    Vamos pedir piedade
    Senhor, piedade
    Lhes dê grandeza e um pouco de coragem... "
    Em que mundo estamos?

    Bjo

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