Assim semeia a semente
A matéria prima é seu produto
Modelos que valem de parâmetro
Surge contamina a marca da etiqueta
Fazendo do novo o resultado final de tudo
Uns passam aos outros mesmo que indiretamente
O contato imediato que paira nas entrelinhas
Lateja como uma inflamação a ponto de romper
Que tem seu alivio após a explosão estrondosa
A semente da herança genética jogada no tempo
Criaturas e criadores, antecessores e sucessores
Trazendo e levando um tempo passado e renovado
Subindo um degrau por vez dando a continuação
Como coisas com que insiste parecer não existir
Tendo a sutileza de uma obra de arte que sobressai
Tão cativante por confortar e agradar uns e outros
Abrigadas em museus que regram sua historia
Nostalgia que vive que ninguém admite
O filme na tela que faz parte da vida real
Mundo fabuloso dos contos de fadas
À volta no tempo em fração de segundos
O gigante do pé de feijão mora la no alto
Tem a galinha dos ovos do ouro cintilante
Toca a harpa com um fino toque mágico
Dorme o dia todo e só acorda com seu ronco
A maldição da múmia intacta há anos
Ai de quem ousar em abrir seu sarcófago
A praga contamina e seu tesouro pode cegar
A sucessão dos reis das rainhas a cada dinastia
O nômade antigo residente do planeta
Resolveu sair da caverna e peregrinar
Seu mundo se expandiu se descobriu
Aprendeu a dar nome e criar as coisas
Uns crêem para ver enquanto outros vêem para crer
Mover as intactas montanhas é só um ponto de vista
Escalar ou admirá-la é uma questão de escolha tua
Afinal de contas personas vêem personas crêem
Arquiteta-se a estrutura de dentro pra fora
Surge mais um ponto escapista logo adiante
Marca e demarca a esfera global
Se da de inicio o novo de novo...
Nov./2010
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