quinta-feira, 26 de maio de 2011

A matemática dos amantes (B+A= Bá)



B+A= Bá
A felina
Uma menina

A luz
Brilha o infinito

A canção
Tocou o coração

A alegria
Uma nova vida

O acaso
Surge um caso

A afinidade
Vem à relação

O toque
Tem a química

A companhia
Gera aconchego

O sorriso
Que encantou

O cheiro
Completou-se
O beijo
Encaixou-se

O carinho
Surgiu devagarinho

O gosto
Um sabor fino

A delicadeza
De uma mileide

A união
Fez a junção

E assim estamos!!!
Maio/2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

é um prazer ter você em nossa equipe Cleidinha...

Vida de uma boneca
Conheci uma boneca, ela é de pano e cheia de vida
Os cabelos feitos a retalho, amarrado com o formato de um rabo de peixe
Os olhos de botões brilhantes e a boca desenhada a mão
Sua roupa frisada e bordada com uma saia rodada
De sapatos coloridos costurados de modo artesanal com uma combinação de cores
A maquiagem personalizada com o sorriso estampado

Ela tem muitos planos
Sua historia travou muitas lutas e barreiras a serem ultrapassadas
O ridículo e o preconceito já ficaram para trás
Caminha com suas próprias pernas
Hoje esta aqui de igual para igual
Comum entre nós e independente
Uma mulher diferente

Mais uma em meu coração diante tantas que já tenho
Já fui um Sheik, mas hoje prefiro guardá-las na lembrança 
Jamais daria conta e tamanha atenção

Ela sonha e não desiste
O desejo realizado de olhos abertos
Seu grito que ecoa
Rebate em nossos corações devolvendo o carinho
Sua fonte de alimento
O capricho aos mais singelos detalhes
Que a constitui exalando o mais puro sentimento do amor que é seu ardor
Por isso nos foi enviada

Vive o dia com a expectativa do outro
Não importa se chove ou faz sol
A alegria é sua digital e o coração em porcelana
Sua casa de cabana que abriga-nos a cada olhar
A conversa fluida e agradável a todo o momento
O riso inconfundível mostra seu aparelho
Que a coloca em nosso meio
Fazendo-a assim uma boneca com vida
Abril/2009

sexta-feira, 13 de maio de 2011

ja passei por la e um dia retornarei pra ficar (Ollantaytambo)

Quando o nevoeiro passar
Meu desejo é um vilarejo
Sua passividade leva a longevidade
O tempo para meditação que faz tirar o pé do chão
Aprendendo com paciência de monge se vai longe
A alimentação frugal estampa o resultado corporal
Esse é o equilíbrio que busco para descobrir o que quero
Livros, filmes, reflexões
Exercita o cérebro e desenvolve o intelecto
O rosto muda de forma para o risório
Então se aparece e cresce
Decolar e aterrissar vira meros caprichos
Quem não tem os seus não é mesmo!

Os passos são demarcados um a um
Tão bem costurados como uma teoria
O que esta reservado para o meu amanha? 
Os caminhos volta e meia apresentam descobertas

Tenho vergonha de chorar pra mim mesmo
Porque somente agora estou me aceitando por inteiro
Os anos e as experiências passam no piscar dos olhos
Só nos damos conta quando o amadurecimento vem chegando

Sou o amigo das horas difíceis e impróprias
Não escolhi, se trata de estar predestinado
E ser procurado quando o circo pega fogo
Já pisei no fundo do poço e sei que é osso
O calabouço abriga culpados e inocentes
A rebelião é o eco em protesto ao abuso de poder

Se aqui é tudo um carnaval
Pra que esquentar os neurônios com isso
Já que as neuroses são presentes como digitais
O negocio é criar um logo à marca d’água
De fácil visualização e pouco impacto
Não machuca e não deixam marcas vitais
Agosto/Setembro 2009

quinta-feira, 5 de maio de 2011

meu consumo de conteúdos ácidos

Overdose dos sentidos
De tanto querer acertar, errei!
De tanto errar, acabei acertando!
Em erros e acertos caminhamos
Entre o amor e o ódio estamos

Quando pensei estar forte, fui fraco!
Como a fraqueza mostrou-me ser forte!
Uma ocasião leva la se sabe o que
Tanto quanto são consigo mesmo

Como direcionar um sentido?!
Busca incessante de superação
A cada nova cobrança a esperança
Fazer por si sem esperar do outro

A faca e o queijo na palma da mão
Uma palavra gélida por um bom afago
A insegurança que gera desconfiança
Fruto só cai do pé depois que amadurece

Ótica que reluz uma ideia
Sublime se torna a impressão
Visão caótica ante alucinação
Uma conotação funcional

Intensidade causa cegueira
Inveja incomoda la de dentro
Capricho nem sempre é bom
Vaidade nem sempre é sadia

No canto cálido nutrimos
Fanatismo! febre a se sanar
Mania! costume sem fim mesmo
Sonho! espera de uma realização

Sob tal situação mostramos a face
Pauta em questão momentânea é
Quão for o tempo como remédio
Queda de braço a competição

Dos meus sonhos as ovelhinhas sumiram
Agora apenas os livros batendo asas
Elevando a imaginação para piração
Que vicio é esse que me consome...
Abril/2011