quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

um poema da tia querida Ana, mi hermana de las estrellas

Meio século
Inspira-me nesse momento
Algo que não quer calar
A visão abre em alento
Para o coração aceitar.

Levada não pelo acaso
Ao mundo interestelar
Recebo da fonte pura
Mensagens pro  caminhar

Quisera compreender profundo
Tudo o que foi revelado
Mas há de se ter complacência
Ao praticar o ensinado

Já estava traçado
Caminhar por meio século
Para no encontro marcado
Desvendar o espetáculo

A morte misturando a vida
Num desdenhar de horror
Mas no instante seguinte
Tudo se transforma em cor

Figuras em abstrato
Vejo com dificuldade
Por outro lado a leveza
Vinda da Divindade

Sábias palavras do Mestre
Que conduz a cerimônia
Reforçam essa certeza
Da verdade mais idônea

Ainda em estado de êxtase
Com tudo que foi proclamado
Entendo que o único caminho
É o amor unificado

A  mensagem trago comigo
Em oração traduzida
Reverencio em silêncio
O Amor em forma de vida
( Em 24/02/2013 – após Cerimônia de Curas e Bênçãos – Céu da Nova Aliança – com Andres Córdoba)
Ana Maria Machado Piezente 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

breve esboço

Fico me perguntando sobre minha vida
Sobre os objetivos e as metas traçadas
Tentando imaginar o que possa vir acontecer
Aonde chegar, ate aonde ir, sonhos a se realizar
Criando e esperando uma oportunidade real
Confesso que de vez em quando bate um desanimo
Porem ele jamais poderá prevalecer diante minhas escolhas
Por muitas vezes duvido e procuro meu verdadeiro lugar
Pergunto-me se deixo me levar ou busco o que sou de fato

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

...singular apenas em DNA...pluralizados com o meio...

                             [...]
A Pachamama
Assim prolifera
Da placenta da grande mãe viemos
Desde sempre toda criação dali nasceu
                                                              [...]

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

nunca é tarde para quem esta de passagem...

O dia do tempo
O nascimento te remete
Ao luzir da vida que se inicia
Ao mundo que se apresenta
Ao rompimento do cordão

A infância te remete
Ao que venha ser a inocência
Ao que há em toda pureza
Ao dom do que é a brincadeira

A adolescência te remete
Ao ato impensado da coragem
Ao gesto traduzido em força
Ao invento da descoberta

A maioridade te remete
Ao erro e acerto da vida
Ao ato da responsabilidade
Ao ganho do amadurecimento

A velhice te remete
Ao segredo da vida revelado
Ao tempo da experiência selado
Ao direito de voltar a ser criança

O partir te remete
Ao abandono da matéria
Ao despertar da consciência
Ao sentido de outra realidade

Assim seguimos toda vida
Enquanto aqui estivermos
Carne, ossos, alma e espirito
Sentimentos e momentos...
Jan./2013