quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

projeção de função arquetípica que se revela através de um símbolo = fé



omnes unum sumus
Existem dois lagos em sua mais pura natureza
Entre eles tem uma ponte ‘vai e vem’ de ligação
Volta e meia ao movimento suas águas se misturam
Fazendo por assim com que rio e mar se encontrem

Um deles vem de dentro e o outro já está fora
Entre claro e escuro assim eles se distinguem
De um lado tem tudo aquilo o que sabemos
Do outro o que ainda temos para descobrir

A cada mergulho mais coisas podem surgir
E assim desvendar novas formas potenciais
O adormecido desperta em desenvolvimento
Colocando a nova via em dinâmica no movimento

Percurso fluvial serpenteia pela borda do conhecimento
Ladeando a sinuosidade nas margens do entendimento
Assim se faz o caminho em seu fluxo de possibilidade
Que ao longo da travessia exige certa sensibilidade

Desde a semente de gameta começamos uma corrida
Uma disputa incessante que registra uma conquista
Campo gravitacional dói quando se sai da placenta
O choro é um sinal de susto e que chegou a hora

É dada a largada na existência da nova etapa
Lançados no mundo dando sequência as gerações
Aprendemos e vivemos com o coletivo em sua prole
Dele viemos seguindo e contribuindo com a existência

Todo o significado tem lá sua devida importância
Depende daquilo que se alimenta diante o sentimento
O que vale é o que estamos vivendo no exato momento
E então start é a revelação que se coloca em relevância

O que move de fato é aquilo em que se pode crê
Revela-se o significado como à força de um Totem
Fazendo com que ao longo do tempo sejamos mutantes
E assim vamos garantindo a perpetuação da espécie ser

De uma fonte que vela por mistério somos projetados
Que nela guarda e zela por todos os nossos tesouros
Da origem que nos torna únicos e dos mais valiosos
Fazendo que sejamos os próprios conquistadores
Dez./2014