quinta-feira, 26 de abril de 2012

no tempo que não apaga...

Por ai...
Ingleses abusaram do poder
Escoceses lutaram ate vencer
Não consigo entender tal prioridade
Bolivianos e peruanos em rivalidade
Cariocas bem mais humorados
Paulistas movidos a trabalho
Preto no branco e humanismo
Pra que carregar o racismo
Pobre e rico vivem em seu direito
Insistem em sustentar o preconceito
Espanhóis e Portugueses disputaram
Todas as tribos catequizadas pagaram
Gregos e troianos em combates épicos
Troia o cavalo de pau e uma mulher
O símbolo invertido e convertido ao fascismo
A suástica que dizimou uma nação pelo ocultismo
Sempre um querendo sobressair no outro
Vantagem essa que sacia o prazer territorial
Seremos nós amanha como foram eles ontem
Teremos então desculpas para nossos filhos
Ciúme pega la no fundo e gera conflito
Depois vem querer falar em livre arbítrio
Torcedores se digladiam como medievais
Guerreiros transportados de eras glaciais
Em terra santa se matam por ideologias
No oriente a ideia é disputada em nostalgias
O que vale mesmo é o amor ao próximo
Todo o bem sobreposto ao proposito
Carregamos uma herança valiosa
Nossa verdadeira essência vistosa
Sem essa de intitular o melhor
Cada um com seu jeito em especial
Todo grande barato esta na diferença
E aquilo que move independente da crença
Abril/2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Poema Vagnóguiano

[...]mais um amigo que ganho na vida, além da poesia em comum, a Biblioteconomia! Uma profissão que aprendi por ofícios da vida onde tenho muito carinho e respeito. [...]

"Um dia sonhei com um livro perfeito
que acabasse com esse mundo
de mazelas e defeitos.
Não precisa ser catalogado,
etiquetado, registrado, mas
precisa ser lido e observado.
Seus ensinamentos são restritos
ao plano das ideias de um sonho
quase infinito."
Vagner Rodolfo 28/8/2011

quinta-feira, 12 de abril de 2012

o que são as palavras?! a junção de consoantes e vogais carregadas de sentimentos...

Chavão
O mundo esta cada vez mais doente
A minha sanidade esta me matando
As gerações estão se agravando
Meus sentidos se afogando

Pessoas morrem sem dignidade
Corredores de hospitais em velório
E os caras levantando estádios
Para a copa o que vale é a vitrine

Preciso de uma dose etílica
Perversão e sadismo ao cubo
Pra ai sim respirar sem mascara
Suportar o entusiasmo capitalista

Tem gente casando pela internet
Matrimonio a la ciberespaço
Fazemos parte do descartável
De que vale o processo reciclável

Politica é boa quando da vizinhança
Assim conquista qualquer façanha
Tudo aquilo que almeja se alcança
Mais uma vez esta feita a aliança

Povo subordinado somente vai e vota
Em troca de interesse vende o voto
Barriga cheia goiaba tem bicho
O mal cheiro na lata do lixo

O ano começa depois do carnaval
Tem mulher gostosa rebolando na tv
O domingo anestesiado com o futebol
Alegria sustentada com a bola na rede                                                          

O molde que não permite escolha
Eles reproduzem é o efeito bolha
Assim seguimos como em um casulo
Tem muito nego por ai ficando maluco

Ainda quero ver um dia genial
Ninguém vai sair de casa pra eleger
O maior protesto pacífico sem violência
Efeito placebo a cura de toda demência
Abril/2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012

camarada das idéias filosóficas e que me insentivou a escrever...ai vai seu vomito!

Caminho?
O caminho do homem é incerto
Amansado pela terra que esquenta os seus pés e lhe dá apoio
Ao súbito momento em que entra em choque com os trovoes da imensidão celestina
Pelo marasmo da rotina em que fincam seus sonhos mortos
Desprovidos de amor e da dor
O homem cerra os ossos de seus braços e mecaniza-se
Para sua vida talvez eterna mas talvez mortal
Senão completamente banal


Johny-man (Daniel Bosco)

terça-feira, 3 de abril de 2012

quem foi que disse que bambu é só pra fazer pipa

As bicicletas são fabricadas de bambu e fazem parte do projeto da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo  Foto: Edson Lopes Jr./Terra
A Secretaria Municipal de Educação da cidade de São Paulo lançou neste sábado, no bairro de Heliópolis, zona sul da capital paulista, o projeto que prevê a distribuição de cerca de 4,6 mil bicicletas fabricadas de bambu para que alunos de 45 Centros Educacionais Unificados (CEUs) façam diariamente os trajetos de ida e volta aos estudos utilizando o equipamento.

Para celebrar o início do projeto foi realizado um passeio ciclístico de 6 km, pelas ruas do bairro. O evento, no entanto, foi realizado com bicicletas convencionais, já que apenas duas do projeto tinham sido entregue a tempo.

A ideia é que até o fim do ano, cada um dos CEUs tenha pelo menos 100 alunos ciclistas, com idades entre 12 e 14 anos. O trajeto entre casa e escola será feito em comboios de 15 a 25 estudantes e dentro dos colégios haverá um local apropriado para o estacionamento das bicicletas.
Monitores treinados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e pelo Instituto Parada Vital serão encarregados do treinamento dos alunos, que envolvem, inclusive, regras de trânsito e manutenção dos equipamentos. Para a realização do projeto, a Secretaria da Educação teve como consultor o especialista em mobilidade urbana Mikael Colville-Andersen, da Dinamarca. Para participar, os alunos precisarão ter o consentimento dos pais.

De acordo com o designer brasileiro Flávio Deslandes, que começou a utilizar o bambu para a fabricação de bicicletas em 1995, o material é viável e tão resistente quanto o alumínio. "Por ser flexível, o bambu tem uma resistência muito adequada. Exige baixo gasto de energia por ser cilíndrico e é extremamente viável. Com a fabricação em escala de cerca de 5 mil bicicletas, o custo, que hoje gira um pouco abaixo dos R$ 1 mil deve cair bastante", disse.