quinta-feira, 27 de junho de 2013

o jardineiro e o jardim X o jardim e o jardineiro



BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam...não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Mário Quintana

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Muita atenção ao passo nosso de cada dia...



A sociedade secreta é um estagio intermediário no caminho da individuação: confia-se ainda a uma organização coletiva a tarefa de ser diferenciado por ela, isto é, ainda não se compreendeu que é tarefa do indivíduo ficar de pé, por si mesmo, e ser diferente dos demais. Todas as identidades coletivas, quer se refiram a organizações, profissões de fé relativas a tal ou qual ismo, etc., ameaçam e se opõem ao cumprimento dessa tarefa. Essas identidades coletivas são muletas para os paralíticos, escudos para os ansiosos, divãs para os preguiçosos, recreio para os irresponsáveis, mas também albergues para os pobres e fracos, o porto protetor para os náufragos, o seio das famílias para os órfãos, a meta gloriosa e ardente desejada para os que se extraviaram e se decepcionaram, a terra prometida para os peregrinos extenuados, o rebanho e o cercado seguro para as ovelhas desgarradas e a mãe que significa nutrição e crescimento.

Jung, Memorias, sonhos, reflexões p. 296

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O que mais importa é que aconteceu!!!



Habitat desconhecido
Escutando a voz corpo
De um leve soar o sopro
Respeito em comum acordo
Por mais que haja um rebolo

Filosofia em pedra bruta
Cada um lapida a sua forma
Não importa qual seja a ótica
Somos responsáveis em conduta

Um gosto pela vegetação
Que se mostra a planície
A extensão suas vidas
O que há de mais rico

Plante arvores aos montes
Continue plantando se possível
Se entregue ao horizonte
Com bons pensamentos

Proteção com segurança
Respeito e humildade
Assim evoluímos
Progredimos

Lampejos refletem ao luar
Espelhos d’água a beira mar
Revelam nossos tesouros
Mundo do nosso arcabouço

Entrar sim em contato
Despertam entendimentos
Como um passe de magica
Seguir uma nova tática

Na busca do desconforto
Encontra-se o conforto
Revelação agradável
Manobra notável

A covardia pode surgir sim
Quando evitamos a si próprios
Gente muita calma nessa hora
Não existe apenas o lado de fora
Maio/2013