O tempo no templo
Na noite ao pé da fogueira
Acredito no poder da chama
Entrego a ela meu maior desejo
Compartilhamos um segredo especial
O farfalhar vem ao sopro do vento
Que volta e meia sobe uma folha
A fagulha voa no alto ate o ramo
Surge a dança na copa da arvore
Mistura-se ao vagalume
Um leva o outro envolto
Não distingue quem é quem
Duas coisas passam a ser uma
A lua la de cima nos olha
Todo seu esplendor nos ilumina
Assim não precisamos de lamparina
Apenas de seu banho em tom cintilante
Toda magia ocupa o ambiente
Ate mesmo a presença do invisível
Todo o lugar muda com a textura
Já não mais duvido do incrível
Medo é um sentimento falso
Colorido é o mundo que vivo
Maciço o chão onde piso
Meus atos é o que digo
Independência alcançada
Compreensão declarada
Realização festejada
Satisfação adulada
A luz apresenta o dia
O sol aparece e brilha
A mesa esta posta e farta
Brindemos o café da manha
Mar./2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
avô » filho » neto = AVÔHAI
Desconfio e sinto cheiro de metanóia quando meu pai escreve para meu finado avô na época, um processo bem comum que ocorre conosco quando atingimos o segundo estagio da vida...e ai se revela também uma de minhas heranças em relação ao ato de escrever...
Envelhecer é ficar só
Sem ter o processo de alguém
Acompanhando com entusiasmo a evolução da natureza
A não ser deus
Dirceu B. Zapata/1991
quinta-feira, 15 de março de 2012
viver é uma arte e como você mesma disse Cleidinha ''a poesia é uma arte que não precisa de tela''
Vontade de andar
Quando tinha quatro anos não sabia caminhar
Eu começava a chorar nos recantos lá de casa
Para ir estudar tinham que me carregar
Os médicos já diziam que não ia mais andar
Mais com esperança e fé pedi a Nossa Senhora me ensine a caminhar
Pra mostrar as outras crianças que eu também posso brincar
Certo dia no meu canto e vontade me matando
Me escorei na parede e comecei a andar
Meus pais que estavam na sala
Não sabiam se riam ou choravam ou se vinham me abraçar
Daquele dia em diante comecei a conquistar
Meus passos e minhas vitorias
Deixando uma interrogação para os médicos acreditar
Pois se foi milagre ou não agradeço no altar
Obrigada Nossa Senhora por me ensinar a andar.
Ermycleide Alcântara
Quando tinha quatro anos não sabia caminhar
Eu começava a chorar nos recantos lá de casa
Para ir estudar tinham que me carregar
Os médicos já diziam que não ia mais andar
Mais com esperança e fé pedi a Nossa Senhora me ensine a caminhar
Pra mostrar as outras crianças que eu também posso brincar
Certo dia no meu canto e vontade me matando
Me escorei na parede e comecei a andar
Meus pais que estavam na sala
Não sabiam se riam ou choravam ou se vinham me abraçar
Daquele dia em diante comecei a conquistar
Meus passos e minhas vitorias
Deixando uma interrogação para os médicos acreditar
Pois se foi milagre ou não agradeço no altar
Obrigada Nossa Senhora por me ensinar a andar.
Ermycleide Alcântara
quarta-feira, 14 de março de 2012
14/03/2012 - Parabéns aos poetas de plantão! Famosos ou anônimos, profissionais como amadores!
É através da poesia que o poeta tem a oportunidade de revelar seu mundo interior, ou seja, sua essência...
Não sei quantas almas tenho
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Fernando Pessoa
quarta-feira, 7 de março de 2012
Psicologizando: você é on ou off hein?! Cuidado com tal febre psíquica...
Recebi uma matéria de um amigo que retrata a forma com que as pessoas utilizam as redes sociais, onde se coloca em questão de ate que ponto elas podem ser benéficas ou maléficas, ou seja, o que vem acontecendo com essas pessoas que a utilizam com certa frequência criando dependência virtual, como também o que possa vir a caracterizar as novas gerações. Trata-se de um artigo bem interessante que vale a pena ler na integra:
Cadê a inocência que foi trocada pelo mecanismo de uma tela e um teclado
Há essa é a nova forma de sobrevivência!
Pessoas mais frias a cada geração – ser humano não vale nem mais um tostão
Maquinas que substituem por praticidade e falta de espaço
Vamos inventar uma nova profissão
Antes que fiquemos ultrapassados no mercado
Se o meu comportamento lhe incomoda fique sabendo que o seu também!!!
Só temos a ganhar...
Fev./2009
quinta-feira, 1 de março de 2012
please: acrescente um adjetivo!!!
Adjetivado ao pé da gíria
Verdadeiro, reservado, pessimista, dragão, goiaba, bonitão, inteligente, hipócrita, alto, bêbado, melancólico, sincero, nego, véio, metido, viado, magro, moleque, amigo, falso, atleta, sentimental, rápido, jesus, cristo, engraçado, inocente, merda, poeta, bicho grilo, estranho, ossada, leva e trás, companheiro, maquiavel, galanteador, mentiroso, machão, isca, simples, estressado, cavalo, mimado, reggaeiro, hippie, quieto, transparente, burro, louco, ermitão, boleiro, forte, macaco, calorento, seleção brasileira, espirituoso, preconceituoso, artista, menino de ouro, excêntrico, maconheiro, cagão, turista, bicha, babaca, irmão, corajoso, ciclista, professor, filho da p...., malaco, animal, indeciso, romântico, cara de rato, cafajeste, gringo, magnata, especial, amigão, leal, educado, doido, bruto, galinha, tigela, grosso, egoísta, engraçado, boleiro, estrelinha, neurótico, parceiro, vendedor, estudante, critico, curioso...
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