quem muito fala nada faz...

A força de uma ação é mais eficaz que a palavra verbalizada

Ninguém tem o direito de metralhar o outro com situações desagradáveis e desfavoráveis ao ambiente que estamos, seja qual for o meio em que estivermos inseridos. Cada pessoa tem o seu próprio jeito de ser e ver o mundo, e assim desenvolver-se da forma que lhe convém. Sendo que em qualquer circunstancia pode-se querer para o outro aquilo que é de si próprio. Fato esse que se da na relação de uma pessoa para outra como principalmente em órgãos institucionalizados e meios de comunicação sobre a massa.

Despudoradamente projetamos a nível inconsciente no próximo, assim como somos também afetados e induzidos através dos meios de comunicação quase que a todo o momento. Passa ser tão automática a projeção no outro que se quer percebemos o quão inadequado é ate então esse padrão de normalidade que se faz presente a todo o momento. Venha-vos ao meu reino é o que mais se prega desde então na historia da humanidade, artimanha essa que ate então passa a ser adotada aos dias de hoje na contemporaneidade que vivemos.

Justamente por sofrermos o abuso da opinião do outro é que acabamos praticando o mesmo no meio que vivemos. Cria-se um efeito como que de um molde essa tomada de atitude impensada, gerando padrões e beneficiando aqueles que utilizam o poder da palavra de forma indutiva. Há sempre a necessidade de querer sobressair no outro e assim tirando por muitas vezes o foco daquilo que cada um busca.  

Fazer sem falar é uma manobra muito difícil de executar, requer mais tempo e paciência e instiga no outro à própria subjetividade fazendo que ele haja por si só sentindo o que é apenas seu. Por sua vez o ato de falar é mais habitual por ter um efeito mais rápido e indutivo que por muitas vezes distancia a pessoa de si mesma. Evidente que a comunicação se da na maior parte das vezes através da fala, porem é preciso prestar atenção naquilo que não convém por ser apenas uma comunicação externa que é importante ter como objetivo a reflexão.    

Temos a escolha de alimentar aquilo que nos convém, sendo que é importante ter a consciência de colocamos na balança que o que pode ser bom para uma pessoa pode não ser para a outra, assim fazendo que a subjetividade que é única em cada ser humano entre em ação. Ninguém tem o direito de tomar a direção alheia e conduzir pelo outro, seja lá as opiniões como as decisões a serem tomadas. Dessa forma burla-se a potencialidade do outro reprimindo assim de forma avassaladora a natureza que cada um tem em sua verdadeira essência.

A vida passa muito rápida e a globalização por muitas vezes faz com que nem se quer percebamos a velocidade e intensidade que as coisas se dão diante a vasta gama de informação. Quando nos damos conta se foi, e a grande sacada é dar atenção às oportunidades que se apresentam a cada um em particular como que se fossem sinais a serem decifrados, que guardam aquilo que realmente somos e procuramos. A verdade esta dentro de cada pessoa e jamais será a mesma para o outro, os grandes aprendizados se dão nas diferenças entre as pessoas e sua cultura, valor este que vale como um investimento em si próprio que só se tem a agregar.  

É importante que cada pessoa esteja segura em seu caminhar, fazendo com que assim se torne mais confiante cada passo dado na vida. Alimentamos aquilo que no convém, portanto em primeiro lugar é importante o comprometimento consigo mesmo, por que a escolha esta em nossas mãos. A sinceridade se da em particular com cada um em seu intimo, de preferencia transmitida ao outro em seus atos e atitudes ao invés da palavra falada.

Diante os comentários citados nos parágrafos acima, evidenciam-se as características das ideias subjacentes que se resume em: o respeito como uma chave, o limite como uma proteção para si mesmo, o entendimento como uma prevenção, a cumplicidade em aceitar o outro como ele é de fato, a aceitação em comum acordo com o meio e a disciplina como um estilo de vida! Que venham os novos ares soprados pelos ventos noroeste...