Assim é Sampa
A cidade que vive
às 24hs
A metrópole mais
que megalópole
A selva de pedra
em tom acinzentado
A vida agitada na
batida a corrida do tempo
Abriga as culturas
desde então do mundo inteiro
Uma historia
escrita no percurso ao longo dos tempos
Festas
tradicionais bairristas que marcam os momentos
Religiões que
pregam a cada esquina seus pensamentos
Prédios em arranha-céus
riscam as nuvens
Feiras e bares
com suas tribos e estilos
Aculturação em
fusão na pura alquimia
Civilização
urbana transfigurada a profecia
Ruas e avenidas
movimentadas
Sinalizadas e
demarcadas
Os semáforos as
placas
A linguagem dos
sinais
Transeuntes com
motoristas a rodo
Ciclistas e
hippies se mostram em símbolo
Mosaico multicultural
traduzido a cada rosto
Calçadas, alamedas
e viadutos pra todo o gosto
Entre letrados e
analfabetos
Artistas de rua
fazem seu numero
Ganha pão do cotidiano
a céu aberto
Arte em seu
oficio a mais um dialeto
A discrepância em
poucos metros quadrados
A sociedade se
mistura entre luxuria e miséria
Madames em grifes
e vivendo na passarela da fama
Moradores de rua sobrevivendo
na calçada sua cama
Num dia só as
quatro estações do ano
Temperaturas
demarcadas aos corações
Emoções que
registram cada cenário vivido
Esporte de todos
os tipos em sua pratica
Parques que
exalam saúde em meio ao caos
Praças arborizadas
com velhinhos e crianças
Para eles o
baralho e o dominó seu passatempo
Para elas a
brincadeira que se faz em seu recreio
Engarrafamento as
vias públicas a perder de vista
Veículos e
pessoas em trafego intenso na pista
Poluição sonora
se mistura a visual há tempos
Pulmões e pensamentos
em estafa do fardo
O centro
financeiro do país esta aqui
Sustento de uma
nação guiada ao cifrão
O ponteiro do
relógio cobra friamente
Sociedade
mecanicista a ponto de combustão
Assim é Sampa
Fev./2012
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