quinta-feira, 7 de abril de 2011

parece café com leite mas é capuccino com canela

Aparência dúbia
A mudada entrou quando o parafuso espanou
A catraca trocou assim que a roleta girou
O barulho parou como o silencio estancou
O acesso travou ninguém mais passou

No andar lisérgico tem a vida na tela
Na comissão de frente todos sorridentes
Nos submundos o conhecimento e suas obras
Os clippingstigos com a noticia na ponta da língua

Todos os dias aquele movimento incessante
E ate que o dia acabe a calmaria predomine
Tanta coisa tanta gente na sintonia da rotação
As pessoas transmitem umas para com as outras

Como alguém que fala aquilo que você pensa
Tendo aquele que leva sua mensagem adiante
Sua inspiração se transportou pelas ideias
Fazendo da catarse a overdose de sentimentos

Ai vem quase todo mundo fingindo de faz de conta
Matando o tempo como se vivesse em uma redoma
Do ângulo obtuso a visão da câmera sempre registra
Belas imagens de animação especial em tom oriundo

Elementos cíclicos da natureza climática
Vamos buscar uma dose tática e palpável
Com os apetrechos que munem e fortificam
Assim não viveremos de desculpas melindrosas

Porque a gente só reclama de barriga cheia
Vai querer fazer um saco vazio ficar de pé
Quanto mais conforto a preguiça toma conta
Tem muita coisa acontecendo por ai e sempre

Nem tudo aquilo que a gente esta vendo
pode ser o que realmente ta acontecendo
Girar a chave a cada entrada e saída vivida
Pra não correr o risco de misturar a conversa

Fora do lugar fica o papo de aranha distorcido
Conteúdos ácidos restringem os fones ao ouvido
Não importa o que tenha acontecido com a sonoridade
Melhor rir ate a barriga doer por ser a melhor anestesia
Março/2011

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