sexta-feira, 17 de junho de 2011

abusando da crase

Razão de viver
O que mais me intriga no presente
É a forma com que se entregam
Já não mais possuem opinião própria
Permitem-se ao obvio

(Seguem) o fluxo de um novo outrem
Que me vê como oposição nesta ocasião
E assim sendo o tirano aproveita a situação

Minha razão de viver não se abate
Meus instintos ficam famintos à razão de viver
Minhas roupas se equivalem à farda ainda ser seguida à minha razão de viver
Minha mente cada vez mais eloquente à minha razão de viver

Alguns se afastam outros se aproximam à minha razão de viver
Do tédio ate alegria à minha razão de viver
Os conselhos no divã à minha razão de viver
Minhas musicas e escritas à razão de viver
A consideração conquistada à razão de viver
O vicio da solidão à razão de viver
A aparência que muda à razão de viver
A beleza da gratidão à razão de viver

Meu coração sempre palpitante à razão de viver
Minha forma de ser razão de viver
Outubro/2007

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