quarta-feira, 29 de junho de 2011

nem de um lado nem do outro

A fé da ciência
Coisas acontecem porque precisam acontecer
Um presságio, o aviso premeditado
E nos responder as perguntas dos ‘’por quês’’

Se sentir falta volte, se não vai embora
Voltou então se aprimore. Não, deixaras saudade
De nada adianta, querer partir quando ainda se tem medo
De nada adianta, dizer que acha – seja convincente
A energia com que se transmite é que dita
O medo nada mais é que uma resposta da pergunta desejada um dia

Na casa da ciência a fé entra e sai pela porta da frente
Sua força e seu conforto também salvam vidas
Um homem da ciência sanou a minha dor
Deu-me 10% de chance
Ali depositei minha fé
Surpreendentemente a dor se foi
Ele disse que minha contribuição foi decisiva

É preciso derrubar o muro
Vamos à reforma / a competição não tem fim mesmo
Já ia me esquecendo

As junções das coisas estão apenas da boca para fora
O que seria de Maria sem José
O carpinteiro coadjuvante traído pelo divino amante
A arca de Noé sem seus hospedes já em extinção
Somente um cataclismo para unir os seres?!?!

Lutero apontou falhas e foi banido
O tico e teco funcionariam por si só

Vamos andar por sobre a água
Vamos transformar água em vinho
Vamos multiplicar o pão
Vamos sanar a lepra e a cegueira
Vamos nos perdoar uns aos outros
Melhor
Vamos tomar uma breja...
Segura na mão de Zeus e vai...
Maio e Outubro 2008

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